não preciso de muitos pedregulhos
para entender a solidão destes caminhos
nada é tão certo, quanto o farfalhar
dos sentimentos entre arvoredos secos
e sem som…
a frente existe sempre uma aurora
bela.. perfumada..
mas não é minha.. não agora..
acho que nunca..
sopro ao vento o desejo que me consome
a alma, o corpo, a mente
o ser inteiro..
deixo que a amalgama do acaso e fé
façam com que cheguem ao porto que almejo..
estou cansando de quase tudo.
Mas ainda resta um aluvião
ainda resta algum sim
no emaranho dos vários não.
Então, sim .. sopro mais forte.
Sim, anseio seu toque.
sim, espero.. a sorte.