“Sentei no beiral da sacada nesta madrugada
E contemplei o barulho silencioso da cidade que dormia.
Senti o peito encher-se da calmaria dos sonos profundos das crianças
E chorei. ..
Contidamente.. mas deixei que as lágrimas lavassem a face
Que ainda estava empoeirada pelo dia que findava.
Acalentei o pensar
Na aflitiva solitude do querer ser prestativo
Contei cada uma das constelações
E guardei suas intensidades na minha mente que flutuava..
Deixe-me no espaço.. apenas um corpo.. matéria não etérea
Que ocupa uma dimensão, onde duas matérias poderiam estar..
Anacronicamente busquei perguntas para as respostas
Já decoradas e recopiadas.
Mantive o cabelo valsando nas cristas dos ventos
Subi até onde não mais podia ultrapassar
Meus ouvidos estavam fechados, apenas para escutar o coração
Que afagava cada uma das inseguranças que se projetavam a frente.
A doce e opulente cheia no céu descia,
Rumo ao encontro com Morpheus
E assim o brusco e broco alvorecer surgia
Aquecendo um pouco mais este viver.
Abri os olhos e fechei a janela
Mas continuei com o seu sorriso
No horizonte da mente sem fim
No finito espaço da noite que passou.”
as vezes faço disso tbm. nem sempre encontro as respostas…mas o coração acalma! beijos Carolzita!